Os jovens que não estudam e não trabalham

Os jovens que não estudam e não trabalham
Redação Liga | 22/01/2021

NEM-NEM, NÃO.

Uma pesquisa feita pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que 23% dos jovens brasileiros não estudam e não trabalham. São chamados de "nem-nem".

Esse termo costuma gerar confusão porque faz muitas pessoas acreditarem que esses jovens são preguiçosos. Mas a realidade é bem diferente.

NECESSIDADE X DIFICULDADE

O maior número de pessoas dessa estatística são mulheres que precisam ficar em casa para cuidar dos filhos.

Elas exercem tarefas extremamente trabalhosas que não são vistas como trabalho. E não vão ao mercado de trabalho porque o salário que ganhariam não seria o suficiente para pagar alguém para fazer o que elas fazem.

Outros fatores socioeconômicos, como oportunidades de acesso à educação e o ambiente familiar, também dificultam o planejamento educacional desses jovens.

FALTA INFORMAÇÃO E PROPÓSITO.

Muitos desses jovens não investem na própria educação porque sequer têm conhecimento sobre as possibilidades de remuneração que podem obter com a escolarização.

A falta de informação e um objetivo claro impedem que esses jovens criem expectativas para o futuro e, consequentemente, melhorem a qualidade de vida de suas famílias.

A SOLUÇÃO É SOMAR EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA.

Um ponto positivo mostrado na pesquisa é que esses mesmos jovens brasileiros têm facilidade para lidar com a tecnologia e possuem habilidades socioemocionais.

Mas sabemos que as oportunidades educacionais não são oferecidas por igual no Brasil. E a realidade de cada estudante precisa ser analisada individualmente.

Levar o conhecimento para todos é o primeiro passo para mudar a realidade de cada um.

A Liga acredita que utilizar a educação a distância e dar autonomia para o estudante planejar o seu currículo acadêmico de acordo com as suas necessidades são algumas das formas de incentivar os jovens que mais precisam de conhecimento.

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