As empresas como plataformas de experiências para os seus colaboradores
Já pensou no que os seus funcionários falam da sua empresa em uma mesa de bar?
Não tem jeito: Uma cultura de trabalho bem construída e um bom clima organizacional trazem resultados efetivos para a empresa. E esses resultados não são apenas internos. Segundo um estudo da Harvard Business Review apresentado pela empresa 99Jobs, uma equipe motivada pode elevar os lucros de uma organização em até 47%.¹ Além do mais, a mesma pesquisa aponta que pessoas satisfeitas e motivadas tendem a ser 50% mais produtivas do que as que não possuem estímulo.
Pensar no colaborador é, além de tudo, pensar no seu produto. E agora não estamos falando apenas do fator lucro, mas sim da reputação do empreendimento. As empresas não possuem mais controle total das suas marcas porque os consumidores detêm algo que chamamos de “poder coletivo”, que é a facilidade de disseminação de informações e adesão de uma mesma ideia pelas pessoas que os cercam.² Da mesma forma, os seus colaboradores possuem o mesmo poder potencializado ao fato de que trabalham na marca e, assim, dispõem de legitimidade para disseminar qualquer possível informação sobre a empresa.
Essa influência pode ser negativa ou positiva: tudo depende da forma com que a sua organização é vista por esse colaborador.
É aí que entram o storytelling e a plataforma de experiências.
Esse termo já é usado pelo marketing há um tempo, quando se pensa de cliente final. Entretanto, o mesmo engajamento pode – e deve – ser visto como essencial em um passo atrás da cadeia de produção, nos colaboradores que fazem tudo acontecer. As pessoas tendem a criar laços afetivos com marcas que possuem boas histórias e promovem experiências únicas que as fazem se sentir especiais. Falando em funcionários, um colaborador que acredita no produto que constrói, se sente engajado para contar a história do mesmo e atribuir valor a ele em rodas de conversa. Segundo SILVA,
"O engajamento dos colaboradores com a cultura da empresa e/ou do evento em questão também é essencial para que clientes acreditem na marca. É preciso uma cultura organizacional bem estruturada e, principalmente, um discurso de storytelling unificado. Isso é o que diferencia uma marca qualquer de uma marca com valor no mercado." ³
E como começar isso? Primeiro é preciso entender e estruturar a cultura da sua empresa. Os seus objetivos e valores devem ser tão definidos, que qualquer colaborador os consiga explicar em conversas formais e informais. Além disso, a ideia de adoção de um RH disruptivo, como já conversamos no nosso blog, tende a desenvolver com práticas efetivas a satisfação interna da sua organização.
Não é um caminho fácil.
Qual a história que a sua empresa conta para os seus colaboradores? Como você os convence a acreditar que o trabalho que fazem é essencial para que essa história aconteça? Mais do que engajar, o seu storytelling precisa ser real e vivido diariamente dentro da organização. As experiências dos seus funcionários em construir a sua marca precisam ser incríveis o suficiente para que eles ainda a construam fora do prédio comercial.
Já pensou no que seus colaboradores falam da sua empresa em uma mesa de bar?
Chegou a hora de pensar!
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Referências:
¹ DUARTE, Rafael. Motivação e desempenho: qual o papel do RH nessa história?. Convenia e 99.Jobs. Disponível em: <https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms%2Ffiles%2F1730%2F1472506034Motivacao_desempenho_papel_rh.pdf>
² XAVIER, Adilson. Storytelling: Histórias que deixam marcas. Rio de Janeiro: Best Business, 2015.
³ SILVA, Larissa. O marketing de experiências em eventos artísticos e culturais: Como transformar uma atividade em um momento inesquecível. Rio de Janeiro, 2021.
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