Educação brasileira precisa se tornar relevante para o mercado
Dados da pesquisa pelo MD World Competitiveness Center indicam necessidade de correspondência às necessidades das empresas
Em notícia de Rodrigo Maia, Thais Herédia e Larissa Coelho, da CNN, publicada em 17 de junho de 2021, mostra-se que o Brasil caiu uma posição em relação a 2019 em um estudo elaborado pelo IMD World Competitiveness Center que compara a prosperidade e a competitividade de 64 nações.
O Brasil teve a pior avaliação entre as nações avaliadas, alcançando a última posição. A notícia explica que esse resultado se explica pelo mau desempenho do país no que diz respeito aos gastos público totais em educação: em termos per capita, o mundo investe em média US$ 6.873 (cerca de R$ 34,5 mil) por estudante anualmente, enquanto o Brasil aplica apenas US$ 2.110 (R$ 10,6 aproximadamente).
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), o país investiu uma média de 5,6% do seu PIB em educação, uma porcentagem acima da média de 4,4% das nações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Um dos problemas está na qualidade e na execução dos gastos.
O Brasil não contabilizou avanços na pesquisa:
- Na taxa de matrículas no ensino médio, o resultado foi 23,8% abaixo do índice mundial
- a proporção de acesso ao ensino superior de pessoas entre 25 e 34 anos é 22,2% menor quando comparada com o índice mundial
- o país é o 63º colocado em relação à relevância da educação primária e secundária para as exigências do sistema produtivo
- A adequação das habilidades linguísticas dos trabalhadores às necessidades das empresas também é insuficiente
A notícia termina apontando a necessidade de políticas públicas que proporcionem a formação de habilidades e capacidades relevantes para o mercado.
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